domingo, 18 de outubro de 2009

Paranóia

Depois de muito tempo, resolvi fumar maconha, o que contradizia com o que eu tinha prometido pra mim mesma... E foi a pior experiência que eu já tive na vida. Fumei com umas pessoas que nunca tinha fumado antes, e eles tinham um conceito totalmente diferente do meu. Quando eu fumava com as pessoas "de sempre" eu podia conversar enquanto fumava e contar sobre o que eu estava viajando, mas ontem, tinha um carinha que queria que ficassemos em silêncio porque fumar era um momento de paz com Jah.
Que porra é essa? Eu nem acredito em deus e vou ter que ficar em silêncio pra Jah??!
Vai se foder, po!

E depois não podia fazer "brincadeiras", nem falar que eu tava com sede que ele já vinha encher o saco. Perdão senhor experiência de Jah, mas eu fumo pra relaxar, não tem contato espiritual e eu vou rir quando tiver vontade.

domingo, 27 de setembro de 2009

Estou há algum tempo sem escrever absolutamente nada. Acho que perdi o talento (se é que já tive algum um dia) para escrever. Não gosto de escrever qualquer porcaria, nem entupir um texto com clichês imensos.
Confesso, tenho preguiça de escrever!

sábado, 27 de junho de 2009

Não se deve escrever sobre sorrisos...

Escrever sobre sorrisos não me motiva. Não sei se é porque escrevo para aliviar o que me deprime, mas tenho certeza de que não sei escrever quando estou feliz.
Felicidade não me inspira. Preciso estar envolvida em algum problema, mesmo que seja criado por mim mesma para ter inspiração

Ps: Tenho reparado que o tamanho dos meus textos diminuiu.
Deve ser a preguiça de postar e a falta de acontecimentos felizes e tristes...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Marina

Marina pare de acabar com sua própria vida
gastando toda sua grana com cocaína
Não sobra nem dinheiro pro final do mês

Marina, você já não tem nem melhor amiga
decepcionou toda sua família
tá demorando pra você se ligar

Mas ô Marina, você vê a pura
e logo se alucina,
vivendo só pra essa sina
tá demorando pra você se ligar

Marina pare de acabar com sua própria vida
gastando toda sua grana com cocaína
Não sobra nem dinheiro pro final do mês

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sonhos de papel

O que seriam os sonhos se não uma realidade inventada? Ando tendo tantos sonhos, que é doloroso separá-los da realidade. Sinto-me completamente indiferente com a minha realidade, ela é tão tediosa que prefiro viver nas linhas dos meus sonhos impossíveis.
Juro que perdi as contas de quantas vezes me encontro a viajar nos caminhos que eu mesma construí, mentalmente. Tudo lá é mais fácil, menos complicado, e acho certo se alguém vier me dizer que eu estou errada, que ao invés de sonhar, deveria tentar realizar, mas não sei se você sabe o que é um sonho irreal... (?)
Não tenho como fazer com que ele se realize agora, e não sei se ele poderá realizar-se depois. Quando lidamos com decisões só nossas, é mais fácil de agir. Mas e quando estamos lidando com outras pessoas? Eu não posso mudar a cabeça dos outros para que se adequém ao meu mundo ideal, e como é difícil lidar com os outros. Já me acho complicada, imagine tentar fazer outra pessoa se descomplicar? Não sei o que fazer. Me sinto uma bebê de 4 meses que não pode se mexer direito. Não tenho outra alternativa, a não ser esperar...

domingo, 7 de junho de 2009

Ser quer brincar, brincaremos

Acho que não sei mais escrever.

Tentei escrever sober minhas paixões platônicas, não deu certo.

Talvez eu esteja passando por um momento de bloqueio mental, deve ser...



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sinceramente...

Frio me deixa carente, fato. Acho que é associação dada à temperatura e termos estar com um edredom e um amor ao nosso lado.
Só que eu não tenho amor nenhum. Tenho chocolate quente e malrboro light.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Para fazer o mal, basta não fazer nada

Olá, gostaria de me apresentar para vocês, Beatriz. Mas pode me chamar do que quiser, pouco me importa. O motivo de eu estar aqui escrevendo depois de tanto tempo é que tenho pensado em tantas coisas, que está difícil de conseguir assimilar tudo e depois rir do quanto estava sendo patética.
Uma coisa que me motiva é rir de todas as desgraças que eu sou capaz de provocar, eu sou uma arma de destruição em massa. Mas seria egocentrico demais afirmar que sou uma coisa que provoca tanto impacto na vida dos outros.
Tenho pensado que sou o pior tipo de ser humano que existe (ou me encaixo entre eles, porque tem piores, né?), e isso não é nenhum motivo de orgulho. Eu devia me envergonhar em ser tão egoísta e manipuladora. Acho que sou uma idiota, que devo mesmo ficar sozinha! Mas ao mesmo tempo quando paro para pensar em mim mesma, percebo que não sou assim. Tudo bem que eu sou assim várias vezes, mas faço tudo isso porque sou insegura idiota.
Não espero que entendam meus motivos e passem a mão na minha cabeça, tenho nojo disso. Eu nunca permitiria que alguém tivesse pena de mim, pena não é algo que combine comigo. Você pode me odiar, mas nunca deve ter pena de mim. Essa é a regra! Não posso controlar o que sente, mas pelo menos não se expresse caso sinta isso por mim.
Eu estou com uma puta dor de cabeça hoje, e estou tendos os sentimentos que sempre escrevo nos outros posts. Sou uma babaca solitária que sonha com pessoas que não existem e massacra as pessoas reais só porque elas não conseguem pensar no mesmo ritmo que eu. A culpa é minha sabe... de ser do jeito que sou; madura demais, fazer coisas rápido demais, e depois não ver graça em nada. Sou assim desde de pequena e já acostumei em não consegui manter muitos amigos ao meu redor. Só consigo me apegar aos sonhadores. Não consigo me imaginar compartilhando minhas insanidades mentais com uma pessoa que pensa como todos os outros, com idéias já prontas.
Minhas idéias explodem como pipoca no microondas, eu sou muito inquieta e pessoas passivas me dão repulsa. Pessoas que não querem ser livres me causam náuseas, não que eu as ache erradas e que eu tenha idéias melhores que elas... Mas é como ver um homem contando que estuprou uma garota. Para mim, não ser livre é como estar matando sua alma e a das pessoas ao redor...

sábado, 9 de maio de 2009

Eu, por mim mesma.

Não, eu não sou nenhum pouco interessante e nem tenho nenhuma qualidade especial. Não sei jogar futebol, nem contar piadas. Eu não passo de uma pessoa comum, sem nenhum talento ou algo que eu tenha nascido para fazer.
Talvez seja por isso que eu nunca consegui me decidir por uma faculdade ou profissão em especial.
Tudo que acontece comigo é por acaso, por que tinha que acontecer.
Eu não planejo nada, pois sempre que planejo alguma coisa, parece que de propósito dá tudo errado.
Normalmente eu me sinto sozinha. E eu realmente já aprendi a conviver com isso, é tão normal, e talvez seja por isso que eu comecei a escrever.
É comum você se sentir sozinho pelo menos 360 dias da sua vida?
Quando me sinto pretegida e querida, logo me lembro que é tudo mentira. Não é assim que as pessoas me enchergam, e não é assim que eu as enchergo.
Quando eu aprendi a viver? Não sei bem ao certo, acho que foi na primeira vez que eu quebrei a cara, na primeira vez que eu vi que o "papai" e a "mamãe" não eram super-heróis e minhas tias não eram tão legais. Poderia ser bem exata e dizer que foi quando tiraram meu cachorrinho pintado, que parecia um dos 101 dálmatas.
Eu sinto que às vezes sou bipolar, de tão bipolar, não sou bipolar sempre. Tem vezes que me julgo completamente interessante, e bonita; mas do nada tomo um banho de realidade e percebo que talvez eu não sou tudo isso, e não tenha nada de bom para passar para ninguém.
Como disse uma psicóloga uma vez, eu tenho desejos de auto-destruição por não saber lidar com as minhas qualidades. Juro, que concordei com ela, pois não via mais nenhuma explicação por eu conviver com esse sentimento de amor e ódio por mim mesma.
Eu sou muito, mas muito carente. Eu necessito de atenção e apelo às vezes por conta disso. Sinto falta de namorar, e não nasci para festas do estilo micareta. Odeio me sentir usada, sabe? Como se eu não significasse nada para aquela pessoa... Ela nem perdeu tempo em me conhecer, saber se eu era legal, ou não. Acredito que eu pense assim pelo meu extremo sentimento de egocentrismo, que insiste em querer ouvir que eu sou uma pessoa legal e interessante.
Eu gosto quando as pessoas vão atrás de me ver além do que vêem (veem, maldita nova regra ortográfica).
Quem sou eu? Na verdade eu não sei, e essa incerteza me dói e eu acredito que dói muito mais do que ter a certeza de não ser nada. Pelo menos eu teria uma idéia vaga que não sirvo pra porra nenhuma. Mas eu não sei pra que sirvo, nem ao certo sei se sirvo pra alguma coisa.
Dúvidas doem. Eu odeio não saber das coisas. É como olhar pro céu e imaginar se existe alguma coisa além disso. Por mais que você acredite em alguma coisa, na verdade, você não sabe de nada.
Me sinto como o céu. Me sinto me observando, tentando calcular meus passos, entender o que sinto. Mas não consigo enchergar nada além do vazio.
Assim quando deito a noite e olho o céu. Além do que se pode ver, não dá pra ver nada.
Às vezes penso, será que as outras pessoas também sentem isso? Elas sempre parecem tão auto-confiantes, tão cheias de si. E eu, tentando parecer mais uma delas...
Vazio, vácuo. Cansei de só enchergar isso. Sério, confesso que cansei de olhar para mim e não ver absolutamente nada.
Quero crescer, e ser um pouco melhor do que o que tenho sido durante toda minha vida...

Ps: Algumas pessoas nesse mundo são complicadas. Algumas mais que as outras. Tem gente que lê que escrevi que eu sou carente, e já acha que já estou apelando por qualquer abraço. Mas pelo menos
eu não sou assim, entende? Estou sozinha porque é difícil achar alguém que nos faça sentir alguma coisa, sei lá, que nos faça querer nos sentir próximo de outra pessoa.
Não é só porque uma pessoa diz que ela está carente, que ela está aberta a qualquer tipo de conversa, é isso que eu penso (e sinto)...

sábado, 2 de maio de 2009

Faço das minhas palavras as minhas.

"Agora dei para escrever em um caderninho. Nele anoto pensamentos aleatórios ao longo do dia... Esqueci de anotar lá, e irei anotar aqui; é incrível como as pessoas que antes eram completamente essênciais nas nossas vidas, agora são quase como desconhecidas. Como se nada tivesse tido significado. Eu nunca quis que isso acontecesse com aquela amiga da infância, aquele cara especial, ou o primo que brincava comigo na rua... Mas aconteceu! Todos eles agora não passam de pó mágico, que foi solto pelo ar e de vez em quando aparece algum restinho desse pó que vem junto do vento e toca a pele do meu rosto, trazendo as lembranças que tivemos. O pior de tudo, é que as pessoas que sumiram estão agindo de uma forma absurdamente estúpida em relação a mim. E o foda é que eu descobri que no mundo não existe nada além de nós mesmos. Isso é uma bosta total! Eu quero ter as pessoas comigo, e quero que elas me queiram por perto também. Quero que não exista essa barreira ridícula de que temos que nos afastar de quem é diferente de nós. Temos que ser menos egoístas e prezar mais por quem foi importante pra gente. Respeito cada pessoa que passou na minha vida, e tudo que elas significaram pra mim.

Só acho que muita gente tinha que pensar à respeito..."

(
Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

EU!

na maioria do tempo eu te odeio, mas no resto eu te amo...
... o que eu sinto por você é uma confusão!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Amante Indefinido

Acho que seus olhos são castanhos, não sei. Na verdade eu não conheço nada de você. Nunca nem sequer ouvi sua voz. Não sei como é o seu "bom-dia". Nem o que você pensa sobre o mundo. Queria saber se prefere o frio ao calor. Queria saber tanta coisa!
Eu tenho passado muito tempo pensando em você. E cada vez tento atribuir mais um detalhe seu a minha lista. Sou uma pequena detetive. Sou muito curiosa quando se trata de você.
Poderia ficar horas olhando você com seus fones de ouvido, trocando de música e sorrindo às vezes.
Você sorri pouco, e eu gostaria de saber o por quê.
Não sei se eu me apaixonei por alguém que nem sequer conheço. E se isso não for ridículo, pode ser poético. Mas que você tem um ar fascinante, ah se tem. Deixa qualquer mocinha como eu maluca.
Todo dia eu tento reunir coragem para ir falar com você, mas por você ser todo assim, fascinante, me intimida. Você me deixa com medo de mim mesma. Você me faz querer explodir em mil pedacinhos, cara. Isso não se faz!
E olha que eu tenho sido uma boa menina... Tenho cumprido com todas as minhas obrigações.
Às vezes você resolve brincar comigo, não sei porque. Lança uns olhares, e um sorriso torto só pra me deixar ainda mais confusa e idiota. Eu me sinto uma idiota do seu lado. Você parece ser um passarinho. Sim, patético. Mas sempre que te imagino, penso logo em pássaros. Sabe, é que você não entende o que talvez você possa significar pra mim... Um amigo, ou sei lá. Você me dá uma sensação de liberdade, e olha que eu nunca nem falei com você.
Sabe do que eu tenho medo? De um dia criar coragem e finalmente ir falar com você, meter a cara à tapa mesmo, e... E você não ser tudo isso! Poxa, eu nem te conheço! Ou você ser tudo isso, e eu enjoar. Porque coisas legais e acessíveis se tornam chatas. Não quero que você se torne uma coisa chata. Eu quero ser sua amiga. Não sei o que fazer...
É complicado, ainda mais se tratando de uma pessoa como eu, meio maluca. Meio instável.
Espero chegar à uma conclusão logo. Porque você está me deixando cardíaca...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sentido?

Amor? Será que essa coisa realmente existe? Durante séculos as pessoas ficaram se perguntando e filosofando sobre esse sentimentozinho.
Para mim, a partir do momento em que eu tomei conhecimento do que seria o amor, a minha tranquilidade foi para o espaço.
Eu sempre fico revirando meus pensamentos tentando entender o porquê das pessoas estarem sempre em busca de viver um grande amor, e quando surge alguém para se amar, simplesmente não lhe dão oportunidade. Será que você não entende que o amor nunca vai existir se ele não for cultivado?
É tão idiota imaginar que o amor vai cair do céu, e que vocês irão ser felizes para sempre. As coisas não são um conto de fadas. É lógico que eu acredito que só nos interessamos por aquelas pessoas que nós sentimos um certo "click", mas você já parou pra pensar em quantas pessoas você poderia ter sentido isso, se não fosse a sua burrice? É, burrice sim, porque só alguém realmente burro desperdiça a chance de ir atrás de alguém que sentiu alguma coisa.

Deixar ir embora por medo de quebrar a cara é a coisa mais babaca que existe.

Agora, relendo esse texto que eu escrevi, penso como sou uma hipócrita. Eu já desperdicei tantas chances de viver alguma coisa com alguém por preguiça, medo, insegurança. Eu normalmente ando deixando as coisas de lado, acabo acreditando que tudo que eu vivo não é real, que eu não sou real, que eu não existo. Penso que não devo deixar as pessoas perderem seu tempo com uma alguém que nem sabe o que é, quem é. Eu gostaria de pelo menos saber que não sou nada. Nem isso eu sei. É um vazio complicado de lidar, e com isso vem uma carência enorme de ter esse vazio preenchido comigo mesma. Pois eu sempre acreditei que depositar felicidade nas mãos de outra pessoa é a maior burrice que pode ser feita por uma pessoa lúcida. Você tem que acreditar em si.

Apesar de eu não acreditar muito em mim, eu sempre optei em me levar em consideração. Seria tão mais fácil se eu tivesse meus nós-internos desfeitos. Eu mesma criei labirintos em mim, não consigo me encontrar mais. É complicado escrever sobre essas coisas, ainda mais quando eu imagino que alguém chegará a ler o que eu ando pensando. É tão constrangedor pensar que talvez as pessoas leiam isso e pensem que eu sou uma tapada total, que nem sabe o porquê está no mundo e fica querendo dar conselhos para os outros. E isso é verdade, eu concordo. Eu sou uma besta que não segue os próprios conselhos distribuídos. É o bom e velho "faça o que eu digo e não o que eu faço".

Andei reparando também que as pessoas escrevem sobre seus problemas, raramente sobre soluções. É tão mais fácil apresentar um problema do que criar uma solução para eles. E eu sei que eu sou só mais uma dessas pessoas que perdem seu tempo escrevendo sobre as coisas que as incomodam, nunca tentando descobrir uma forma de acabar com elas... Hoje eu gostaria de ser diferente, de tentar rever conceitos que eu falo, mas não faço...

Quem sabe amanhã quando eu acordar, eu não olhe o mundo com outros olhos?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bipolaridade? Euuuuu?

Eu me amo, mesmo sendo uma porcaria de pessoa! ahhaha

Essa merda sou eu?

Porra, pra que eu perco tempo escrevendo em um blog sendo que eu não tenho nada pra falar? Minha vida é um tédio, eu ando assistindo-a como alguém assiste um filme no cinema. Qual é a graça dos meus textos? O que eu digo faz algum sentido?
Estou de saco cheio de tudo ao meu redor, desde das pessoas, até a mim mesma. Meus amigos, na verdade não são meus amigos, meus relacionamentos são as coisas mais ridículas que eu já pude imaginar... Eu realmente sou uma piada. Uma babaca que está brincando de viver.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Conselhos de quem não sabe aconselhar.

É praticamente impossível eu ficar sem escrever. Se não for nesse blog será em algum lugar.
Estou achando melhor que seja aqui, pois tenho preguiça de escrever no papel, e confesso que adoro saber que as pessoas estão lendo o que eu escrevo. Não para me sentir a sábia e poeta, mas eu gosto de poder dividir o que eu penso com outras pessoas.
Hoje não há nenhum tema polêmico para eu comentar. Eu só gostaria de deixar um lembrete pra quem quer que venha a ler isso; nunca deposite sua felicidade nas mãos de outra pessoa, a sua felicidade é sua (pleonasmo desgraçado). A felicidade não consiste em mil amigos e festas. Quando você não está bem consigo mesmo, de nada adianta ter gente ao seu redor. A sua felicidade é você que constrói.
Ninguém vai ser feliz por você.

domingo, 5 de abril de 2009

Já dizia o Raul.

"Pra noite passar depressa
E não poder me agarrar
Noites de garras de aço
Me cortavam em mil pedaços
E no outro dia eu tinha que me remendar
E se a vida pede a morte
Talvez seja muita sorte eu ainda estar aqui
E a cada beijo do desejo
Eu me entorpeço e me esqueço
De tudo que eu ainda não entendi"

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Um post sem sentido.

Escrever ouvindo Sabbath no último volume, é um dos poucos prazeres que ainda me são permitidos nesse apartamento/prédio de merda, cheio de velhos com suas regras idiotas. É incrível como as pessoas gostam de proibir as outras de serem felizes. Minha vizinha ouve rádio F.M. no máximo, e nem por isso vou reclamar na casa dela... Aumento meu som e me tranco no quarto, e foda-se. Sei lá, às vezes eu começo a pensar em como as pessoas conseguem ser idiotas e mesquinhas. Julgam os outros pela aparência, pelo som que curte... Ninguém está mais interessada em conhecer ninguém. Meus vizinhos não sabem meu nome, mas conseguem me reconhecer e olhar com cara feia para mim no elavador porque eu sou a esquistinha que ouve música do Demo no volume máximo. Acho isso tudo tão bizarro, sério. Me deprime saber que a capacidade das pessoas em querer conhecer alguém diferente é tão limitada. O que custa dar um simples sorriso pra alguém na rua? Hein? Todo mundo sempre de cara feia, mais interessados em suas vidinhas idiotas do que com o resto do mundo. Há um milhão de pessoas lá fora afoitas para te conhecer. Ninguém sabe o que poderá encontrar, nem quem irá conhecer se nos permitirmos olhar os outros com outros olhos...



"Crazy, but that's how it goes
Millions of people living as foes
Maybe it's not too late
To learn how to love
And forget how to hate
Mental wounds not healing
Life's a bitter shame
I'm going off the rails on a crazy train"

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Cadeados.

Eu não sei qual é o motivo de eu continuar escrevendo. Escrevo sem tema, sem concordância e nenhuma veia poética. Não crio personagens, não invento mundo encantados nem sei escrever sobre fantasias. Acho meus textos tão sem-graças que são dignos de um diário de uma menina de 10 anos de idade, que preza tanto pelos seus segredos, que os mantêm trancados em um caderno com um cadeado de plástico em forma de coração.
Diferente da menina, meus segredos escritos não estão trancados em um caderninho com cheiro de tutti-frutti. Os segredos que guardo dentro de mim estão presos dentro de um cofre com os cadeados mais poderosos que já vi. Eu tento me abrir, e escrevê-los, como se fossem uma casualidade qualquer, mas não consigo. Talvez assim como a menina, quero que alguém um dia encontre a chave do meu cadeado, e leia os meus segredos.
Não é algo digno de investigações, ou crimes bárbaros. São casualidades e pensamentos aleatórios que eu tenho ao passar do dia, e que não conto para ninguém. São desejos que tenho antes de dormir, e acordo morrendo de vontade de realizá-los... mas acabam ficando só no pensamento. É aquela calcinha mais bonitinha que eu coloco pra sair em um dia que eu quero me sentir mais sexy...
Não tenho porque esconder tais segredos, mas eles me parecem tão bobos e inconfessáveis, que acabo guardando-os comigo, para sempre. Todas as vezes que remexo meu cofre de segredos, acabo enfeitando cada coisa que há lá dentro com mais um segredo que resolvo que devo guarda-lo lá.
Minha vida parece ser um livro aberto, e ao mesmo tempo eu penso em tantas coisas. Quero tantas coisas que acabo falando menos do que falaria se fosse abrir mão dos meus cadeados internos.
Ah... Como eu tenho o que falar. Queria tanto ser menos infantil e dizer o quanto gosto do perfume que você passa, e o quanto eu adoro passar a mão no seu cabelo. O quanto eu gostaria de deitar na minha cama com você...
Parece impossível um dia eu abrir mão da minha estupidez de não falar o que penso. Eu já levei muito na cara por falar demais, e me mostrar demais. Acho que isso me tornou uma pessoa retraída e imbecil. Gostava tanto de dizer o que queria, e como queria.
Não que eu seja uma submissa, mas quando o assunto é dar o primeiro passo, eu reluto em dar. Só dou quando não tenho medo de quebrar a cara.
Quando eu finalmente dou o primeiro passo, acabo deixando alguns cadeados irem se soltando devagarinho. Mas não pense que eu vou conseguir abrir esse cofre de uma vez. Demora, leva tempo, e com certeza eu ainda guardarei mil segredos comigo.
E eles vão de como eu acho o cara que compra cigarro na mesma padaria que eu o cara mais lindo do mundo, até o quanto eu gostaria de estar tirando a roupa agora e não pensar em mais nada, com você no meio das minhas pernas...

(Odeio imaginar que talvez algumas pessoas leiam isso e se associem ao texto, mesmo havendo uma enorme possibilidade de na verdade não serem elas a pessoa que aparece na minha imaginação antes de eu ir dormir hahahah)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Criando frases aleatóriamente.

"Vou encher uma garrafa pet de poesia só pra te ver sorrir."

Tédio!

Eu não consigo dormir, e como não há nada passando na televisão e não tenho ninguém pra conversar, decidi vir aqui no blog e escrever o que vier na minha cabeça. Mas o que eu estou achando complicado é que eu não tenho nada na cabeça, não tenho nenhum tema interessante para escrever, e eu sei que eu não sou uma boa escritora.
Sei que escrevo porque é a única solução para eu não me afogar nos meus pensamentos, e também é uma forma de relembrar os pensamentos que eu já tive um dia (e como eu rio de mim mesma ao reler textos antigos...).
Nesses últimos dias eu tenho sido surpreendida por uns pensamentos estranhos, que nem eu sei ao certo defini-los, e acho que não seria muito bom tentar escrevê-los aqui no blog.

terça-feira, 31 de março de 2009

Desisto.


Sabe, não é de hoje que eu penso que o amor é a coisa mais invejável que existe.
Quando vejo casaizinhos apaixonados que se melam e não enxergam o defeito um do outro me dá um sentimento de aperto no coração. Será que eles realmente se amam? Será que rola algum carinho entre eles, além de sexo e paixão carnal?
Hoje em dia, as pessoas namoram por namorar, e acabam achando que o amor é uma coisa qualquer. Deixando-o de lado, empoeirado na estante. Mas eu resolvi limpar meu quarto, e encontrei o amor encolhidinho atrás dos meus livros... Eu acordei! Sabe quando sentimos uma falta enorme de se apaixonar e sentir um frio na barriga? Se arrumar mais bonitinha porque a pessoa que eu quero ver vai estar lá!
Sabe, eu não sou a pessoa mais apropriada pra falar do amor, e nem quero fazer discursos a favor do amor e contra a sacanagem. Eu quero um amor bem sacana, safado e aventureiro. Cansei de me sentir usada, sabe? Quero me apaixonar por alguém que também se apaixone por mim e me deseje como eu desejo.
Olha, tá difícil, viu? Eu não aguento mais essa vida vazia, bêbada e ferrada. Quero ser cuidada, quero carinho até dormir, abraços... Tô de saco cheio, enjooei de estar sempre sozinha.
Mas tipo, quem lê essa merda deve achar que eu sou uma gorda-nerd desesperada; mas eu não estou desesperada. Só estou usando essa merda de blog pra expor a minha indignação pela falta de amor no mundo!

Escrever alivia.


Eu não sei como os outros me enxergam, e pra ser sincera, eu não sei nem como eu me enxergo. Tem vezes que eu saio me sentindo a pessoa mais foda, e volto me sentindo um lixo. De uma coisa eu tenho certeza, eu sou lunática ao extremo, eu me apaixono com uma facilidade doentia, e me desapego tão fácil como alguém escolhe um sapato em promoção. Talvez esse seja meu maior defeito, desistir das coisas de uma maneira rápida, mas seria equivocado dizer isso, porque tudo que eu realmente quis eu consegui, fui atrás... Eu sinto uma inconstante mudança de humor e de auto-sentimento. O que me magoa mesmo, é o desapego dos outros em relação à mim. Eu sinto um enorme anseio de ser amada e querida por quem eu amo. Porque quando eu amo, amo até os ossos, amo até doer.
Sei lá, escrever me alivia. Mesmo que não haja sentido algum e as palavras não se liguem de uma forma poética, alivia. E eu ando escrevendo pra preencher um vazio incalculável que há dentro de mim. Sabe... Agora, tô achando que eu tinha tudo pra dar certo, ser feliz e arrumar um carinha pra ficar comigo. Mas eu não sou assim, eu tenho que complicar tudo!
hahhahahhahahah

Beijos, não tô falando nada com nada.

domingo, 29 de março de 2009

Enquanto isso, no msn...

Bea, the stranger. diz:
*____________*
Bea, the stranger. diz:
eu escrevo porque é a única coisa que eu sei fazer pra me sentir melhor
Bea, the stranger. diz:
antes eu cortava os pulsos
Bea, the stranger. diz:
hauehaueh
Cod Lanfredi's Experience ! Jogo... diz:
auhauahuahauhauahuahuahuahauhuahauhha
Bea, the stranger. diz:
acho que escrever é mais eficiente
Cod Lanfredi's Experience ! Jogo... diz:
me soa mais saudavel escrever
Cod Lanfredi's Experience ! Jogo... diz:
auahuahuahau
Cod Lanfredi's Experience ! Jogo... diz:
e mais esperançoso
Cod Lanfredi's Experience ! Jogo... diz:
auahuaha
Bea, the stranger. diz:
exatamente

Demoníaca!


Eu tenho que ser sincera e dizer que eu ando MUITO perturbada! E quero que se foda se isso te incomodar.

Beijos

amor, não me mande um buque de rosas

envie logo uma coroa de flores

meus dias estão contados!

acho que nada destrói nada

todo mundo tinha que ser feliz

independente de tudo

e dane-se teorias,

mesmo perdendo tempo com elas.

queria ser mais irracional, mais animal

queria ser mais intensa

ia ser mais feliz assim

meu amor é uma merda
só consigo machucar
eu não sei me respeitar

não sei nem me amar...
imagine amar outra pessoa
amor, me desculpe, eu menti
não vou ser eternamente sua
aliás, nunca fui sua
eu sou minha, sim minha

é bem melhor assim
é melhor assim...

eu queimei minhas camisetas e cuspi nos meus ídolos

estou de saco cheio de não ser eu mesma,n

ão, esses caras não são eu

todos esses solos não são pra mim
me rebelei contra quem sempre me influenciou

preciso mostrar o que tem dentro de mim

além de letras de rock fálido

além de ideologias que não são minhas
tenho que ter um mundo meu

além de frases de efeitos faladas por

um ídolo chapado...


queimei minhas camisetas e cuspi nos meus ídolos
...estou de saco cheia de não ser eu mesma!

o que é isso?

cara, o que é isso?
por que essa valorização?
pra que a banalização?

isso é normal,é natural
são coisas da vida

sexo é sexo
esquecemos que somos animais
que essas idéias não tem nada a ver
é como o cachorro com a cachorra
o galo e a galinha,você e eu

sexo é sexo
eu era tão feliz
eu era tão feliz

mas meu amor morreu
foi embora naquele dia
naquele hotel

nunca mais eu consegui sorrir
nunca mais eu fui feliz
meu sorriso é diferente
minha risada é de mentira

mas hoje... hoje eu sei
o amor é uma mentira
é bom, como todas as mentiras

mas a verdade cai à tona
a verdade é a bad

mentira é droga
verdade é veneno

eu não estou pronta ainda
pra me envenenar...
menina tu é tão linda
teu cheiro me alucina
me fascina
qual é teu nome?

só de saber que tu estás em tal lugar
logo eu tolavou atrás
não sei mais o que fazer
se sem você não sei mais viver, é verdade

só de saber que tu estás, em tal lugar
logo eu tola
vou atrás

me desculpe menina
mas você me vicia

eu paguei por quinze minutos

quinze minutos de prazer!

é tudo tão fácil

está na minha mão
não é tão fácil assim falar um não

você escolhe, você decide

é tudo tão fácil
será que vale a pena?

você escolhe o o que
fazer com sua vida
tantas tribos de uma
só espécie.

Discriminação, preconceito
Idéias!
será que você consegue
dar alguma opinião?
Atitude? você acha que
com essa roupa você
tem atitude?
Tanta gente igual
se achando original...