quinta-feira, 28 de maio de 2009

Para fazer o mal, basta não fazer nada

Olá, gostaria de me apresentar para vocês, Beatriz. Mas pode me chamar do que quiser, pouco me importa. O motivo de eu estar aqui escrevendo depois de tanto tempo é que tenho pensado em tantas coisas, que está difícil de conseguir assimilar tudo e depois rir do quanto estava sendo patética.
Uma coisa que me motiva é rir de todas as desgraças que eu sou capaz de provocar, eu sou uma arma de destruição em massa. Mas seria egocentrico demais afirmar que sou uma coisa que provoca tanto impacto na vida dos outros.
Tenho pensado que sou o pior tipo de ser humano que existe (ou me encaixo entre eles, porque tem piores, né?), e isso não é nenhum motivo de orgulho. Eu devia me envergonhar em ser tão egoísta e manipuladora. Acho que sou uma idiota, que devo mesmo ficar sozinha! Mas ao mesmo tempo quando paro para pensar em mim mesma, percebo que não sou assim. Tudo bem que eu sou assim várias vezes, mas faço tudo isso porque sou insegura idiota.
Não espero que entendam meus motivos e passem a mão na minha cabeça, tenho nojo disso. Eu nunca permitiria que alguém tivesse pena de mim, pena não é algo que combine comigo. Você pode me odiar, mas nunca deve ter pena de mim. Essa é a regra! Não posso controlar o que sente, mas pelo menos não se expresse caso sinta isso por mim.
Eu estou com uma puta dor de cabeça hoje, e estou tendos os sentimentos que sempre escrevo nos outros posts. Sou uma babaca solitária que sonha com pessoas que não existem e massacra as pessoas reais só porque elas não conseguem pensar no mesmo ritmo que eu. A culpa é minha sabe... de ser do jeito que sou; madura demais, fazer coisas rápido demais, e depois não ver graça em nada. Sou assim desde de pequena e já acostumei em não consegui manter muitos amigos ao meu redor. Só consigo me apegar aos sonhadores. Não consigo me imaginar compartilhando minhas insanidades mentais com uma pessoa que pensa como todos os outros, com idéias já prontas.
Minhas idéias explodem como pipoca no microondas, eu sou muito inquieta e pessoas passivas me dão repulsa. Pessoas que não querem ser livres me causam náuseas, não que eu as ache erradas e que eu tenha idéias melhores que elas... Mas é como ver um homem contando que estuprou uma garota. Para mim, não ser livre é como estar matando sua alma e a das pessoas ao redor...

sábado, 9 de maio de 2009

Eu, por mim mesma.

Não, eu não sou nenhum pouco interessante e nem tenho nenhuma qualidade especial. Não sei jogar futebol, nem contar piadas. Eu não passo de uma pessoa comum, sem nenhum talento ou algo que eu tenha nascido para fazer.
Talvez seja por isso que eu nunca consegui me decidir por uma faculdade ou profissão em especial.
Tudo que acontece comigo é por acaso, por que tinha que acontecer.
Eu não planejo nada, pois sempre que planejo alguma coisa, parece que de propósito dá tudo errado.
Normalmente eu me sinto sozinha. E eu realmente já aprendi a conviver com isso, é tão normal, e talvez seja por isso que eu comecei a escrever.
É comum você se sentir sozinho pelo menos 360 dias da sua vida?
Quando me sinto pretegida e querida, logo me lembro que é tudo mentira. Não é assim que as pessoas me enchergam, e não é assim que eu as enchergo.
Quando eu aprendi a viver? Não sei bem ao certo, acho que foi na primeira vez que eu quebrei a cara, na primeira vez que eu vi que o "papai" e a "mamãe" não eram super-heróis e minhas tias não eram tão legais. Poderia ser bem exata e dizer que foi quando tiraram meu cachorrinho pintado, que parecia um dos 101 dálmatas.
Eu sinto que às vezes sou bipolar, de tão bipolar, não sou bipolar sempre. Tem vezes que me julgo completamente interessante, e bonita; mas do nada tomo um banho de realidade e percebo que talvez eu não sou tudo isso, e não tenha nada de bom para passar para ninguém.
Como disse uma psicóloga uma vez, eu tenho desejos de auto-destruição por não saber lidar com as minhas qualidades. Juro, que concordei com ela, pois não via mais nenhuma explicação por eu conviver com esse sentimento de amor e ódio por mim mesma.
Eu sou muito, mas muito carente. Eu necessito de atenção e apelo às vezes por conta disso. Sinto falta de namorar, e não nasci para festas do estilo micareta. Odeio me sentir usada, sabe? Como se eu não significasse nada para aquela pessoa... Ela nem perdeu tempo em me conhecer, saber se eu era legal, ou não. Acredito que eu pense assim pelo meu extremo sentimento de egocentrismo, que insiste em querer ouvir que eu sou uma pessoa legal e interessante.
Eu gosto quando as pessoas vão atrás de me ver além do que vêem (veem, maldita nova regra ortográfica).
Quem sou eu? Na verdade eu não sei, e essa incerteza me dói e eu acredito que dói muito mais do que ter a certeza de não ser nada. Pelo menos eu teria uma idéia vaga que não sirvo pra porra nenhuma. Mas eu não sei pra que sirvo, nem ao certo sei se sirvo pra alguma coisa.
Dúvidas doem. Eu odeio não saber das coisas. É como olhar pro céu e imaginar se existe alguma coisa além disso. Por mais que você acredite em alguma coisa, na verdade, você não sabe de nada.
Me sinto como o céu. Me sinto me observando, tentando calcular meus passos, entender o que sinto. Mas não consigo enchergar nada além do vazio.
Assim quando deito a noite e olho o céu. Além do que se pode ver, não dá pra ver nada.
Às vezes penso, será que as outras pessoas também sentem isso? Elas sempre parecem tão auto-confiantes, tão cheias de si. E eu, tentando parecer mais uma delas...
Vazio, vácuo. Cansei de só enchergar isso. Sério, confesso que cansei de olhar para mim e não ver absolutamente nada.
Quero crescer, e ser um pouco melhor do que o que tenho sido durante toda minha vida...

Ps: Algumas pessoas nesse mundo são complicadas. Algumas mais que as outras. Tem gente que lê que escrevi que eu sou carente, e já acha que já estou apelando por qualquer abraço. Mas pelo menos
eu não sou assim, entende? Estou sozinha porque é difícil achar alguém que nos faça sentir alguma coisa, sei lá, que nos faça querer nos sentir próximo de outra pessoa.
Não é só porque uma pessoa diz que ela está carente, que ela está aberta a qualquer tipo de conversa, é isso que eu penso (e sinto)...

sábado, 2 de maio de 2009

Faço das minhas palavras as minhas.

"Agora dei para escrever em um caderninho. Nele anoto pensamentos aleatórios ao longo do dia... Esqueci de anotar lá, e irei anotar aqui; é incrível como as pessoas que antes eram completamente essênciais nas nossas vidas, agora são quase como desconhecidas. Como se nada tivesse tido significado. Eu nunca quis que isso acontecesse com aquela amiga da infância, aquele cara especial, ou o primo que brincava comigo na rua... Mas aconteceu! Todos eles agora não passam de pó mágico, que foi solto pelo ar e de vez em quando aparece algum restinho desse pó que vem junto do vento e toca a pele do meu rosto, trazendo as lembranças que tivemos. O pior de tudo, é que as pessoas que sumiram estão agindo de uma forma absurdamente estúpida em relação a mim. E o foda é que eu descobri que no mundo não existe nada além de nós mesmos. Isso é uma bosta total! Eu quero ter as pessoas comigo, e quero que elas me queiram por perto também. Quero que não exista essa barreira ridícula de que temos que nos afastar de quem é diferente de nós. Temos que ser menos egoístas e prezar mais por quem foi importante pra gente. Respeito cada pessoa que passou na minha vida, e tudo que elas significaram pra mim.

Só acho que muita gente tinha que pensar à respeito..."

(
Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

EU!

na maioria do tempo eu te odeio, mas no resto eu te amo...
... o que eu sinto por você é uma confusão!